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Showing posts from January, 2020

Fado Brejeiro

Fado Brejeiro Anda o sol a mal com a lua, E ela para o encantar, Anda no céu toda nua Mortinha por se noivar. Atira os livros p'ro lado Vem cá fora ver a lua Na concha do ceu estrelado A banhar-se toda nua. Toda a mulher bem mulher Quando algum homem a fita Por mais ingenua que seja Sabe logo que é bonita. 1.2 - 1.2 / 3.4 5.6.7.8 9.10 - 9.10 / 11.12 - 11.12 (duas quadras são comuns ao Fado da récita do 5.º ano jurídico de 1903/1904  , e a melodia da primeira secção com melodia é igual; o Fado Brejeiro está em quaternário e as notas com o dobro da duração) Fado brejeiro by adamoc

Fados e canções portuguesas cantados por Manassés de Lacerda 1ª serie

Fados e canções portuguesas cantados por Manassés de Lacerda 1ª serie (10 composições) (digitalizações feitas em Musescore em Janeiro e Fevereiro de 2016, actualizadas em Janeiro de 2020) 01 - Fado das ruas Fado das ruas by adamoc 02 - Fado amante Fado Amante by adamoc

Fado n.º 3 (Hylario) - Alexandre Rey Colaço

Fado N.º 3 «Hylario» por Alexandre Rey Colaço Os temas utilizados por Alexandre Rey Colaço, identificados, são:   « Fado Serenata do Hylario» e « Às estrellas». O primeiro tema , repetido 3 vezes, não sabemos qual será. (ver partitura) pag 12 - Introdução em semicolcheias (alusão a algum tema?) pag 13 - Tema A, em tercinas (apresentado em 8 compassos + 8 com variação) pag 14 - Tema B, Fado Serenata do Hylario (o mar também é casado, o mar também tem mulher) pag 15 -  Tema A   + variações         ligação em semicolcheias Pag 16 - Tema C, Às estrellas (Lindas mimosas safiras) Pag 17 - (Vivo) - Fado Serenata do Hylario , variação curta Pag 18 - Fado Serenata do Hylario, variação longa; ligação em semicolcheias Fim da 18 e 19 - Tema A, variação sobre o tema Finalização. Estrutura será aproximadamente assim: Intro + A + B + A + > C + B B' + A' + Final Fado Serenata do Hylario by adamoc Às estrellas (original) by adamoc

Canção da noite - Bráulio Caldas , Reynaldo Varella

Canção da noite (Fado das 3 horas) - versos de Bráulio Caldas, música de Reynaldo Varella (também grafado Reinaldo Varela) Canção da noite (fado das 3 horas) by adamoc Fonte: César das Neves Vol I, 1893, n.º 103, pág. 208 (http://purl.pt/742/3/mpp-21-a-1/mpp-21-a-1_item3/index.html#/212) Outros links: http://fado.fcsh.unl.pt/fado013/ Transposição de lá bemol maior para dó maior: Canção da noite by adamoc e isto para comparação com a composição publicada em http://purl.pt/28772/1/index.html#/2-3/html com o título «Novo Fado da Beira»: Novo fado da beira by adamoc Depois de ter detectado que se trata da mesma melodia da «Canção da noite», publicada no CMP César das Neves em 1893, também conhecida como «Fado das três horas», peguei no ficheiro digital, fiz transposição para dó maior e bastou alterar o valor de algumas notas para obter este ficheiro do «Novo Fado da Beira». Adicionalmente, coloquei a outra letra e alterei/corrigi ligeiramente a m

Fado n.º 6 - Alexandre Rey Colaço

Fado n.º 6, composição para piano de Alexandre Rey Colaço. FADO Nº 6 - Alexandre Rey Colaço by adamoc O Fado n.º 6 de Alexandre Rey Colaço tem como tema a serenata  Minha Thereza: Minha Theresa by adamoc Mais informação sobre esta composição no blog Guitarra de Coimbra: Minha Thereza Rey Colaço e a Canção de Coimbra António Cândido Gonçalves Crespo, condiscípulo de A. Simoes de C. Barbas no curso Jurídico de 1872-1877.

Elegia - Luís de Andrade, Rui Pato e Adriano Correia de Oliveira

Elegia O vento desfolha a tarde O vento desfolha a tarde Como a dor desfolha o peito Como a dor desfolha o peito Vai-se a tarde ficam penas Vai-se a tarde ficam penas Na roseira do meu peito Na roseira do meu peito E se à tarde ficam penas E se à tarde ficam penas Senhora por vós eu morro Senhora por vós eu morro Na roseira do meu peito Na roseira do meu peito Senhora meu bem fermosa Senhora meu bem fermosa Letra e Música: Luís de Andrade, Rui Pato e Adriano Correia de Oliveira Álbum: Adriano Correia de Oliveira (1967) Interpretação de Adriano Correira de Oliveira: Interpretação de José Afonso:

Homem só, meu irmão - Luiz Goes

Homem só, meu irmão letra e música de Luiz Goes Homem só, meu irmão.   Tu, a quem a vida pouco deu (9) Que deste o nada que foi teu (8) em gestos desmedidos. (6) Tu, a quem ninguem estendeu a mão (9) E mendigas o pão dos teus sentidos (10) Homem só, meu irmão. (6) Tu que andas em busca da verdade (9) E só encontras falsidade  (8) em cada sentimento (6) Inventa, inventa amigo uma canção (10) Que dure para além deste momento (10) Homem só, meu irmão. (6) Tu, que nesta vida te perdeste (9) E nunca a mitos te vendeste, (8) dura solidão! (5) Faz dessa solidão teu chão sagrado, (10) Agarra bem teu leme ou teu arado, (10) Homem só, meu irmão. (6) João Figueiredo Gomes – viola Gravado nos Estúdios Valentim de Carvalho, Paço d'Arcos, em Julho de 1969 Homem so meu irmao - Luiz Goes by adamoc Ler no blog Guitarrra de Coimbra:  LUIZ GOES, Trovador do Tempo Novo .

Fado «À guitarra» do V ano jurídico de 1903/1904 - Francisco Macedo

À guitarra Atira os livros p'ro lado Vem cá fora ver a lua Concha do ceu estrelado A banhar-se toda nua. Anda o sol mal com a lua, E ela para o encantar, Anda no céu toda nua Mortinha por se noivar. Provavelmente para cantar assim: AB AB CD ABCD À guitarra, Fado do 5.º ano jurídico 1903/1904 - Francisco Macedo by adamoc Fiz transposição para Fá menor para colocar em evidencia que a primeira frase melódica é exactamente igual à primeira frase de um outro tema publicado com «Arranjo por Francisca Gonzaga», o «Fado das Tricanas de Coimbra» que reutiliza, como letra, alguns versos de Bráulio Caldas utilizados no tema, também aqui disponível, Canção da noite (Ou Fado das 3 horas) . A observação destas reutilizações, ou indícios de (re)utilizações, são o fundamento da ideia de que é possível fazer um certo tipo de análise forense ou filogenética nas composições, para detectar percursos, influências, origens, etc. AC, 31 de Janeiro de 2020 Fonte 2: https:/

Fado e Balada de Despedida da Récita «Esculápio em Cuecas» 1925/1926

Fado e Balada de Despedida da Récita «Esculápio em Cuecas» 1925/1926 Nesta vida francamente Há tanta contradição Fumo negro sobe ao céu Àgua pura cai ao chão. Minha capa, coitadinha Vou deixá-la, na verdade, Vai ficar a pobresinha Toda negra de saudade. Há duas coisas que eu guardo Co'uma avareza sagrada - Os beijos da minha Mãe E as cartas da minha amada. Minnha capa tão velhinha Hei-de guardá-la também Co'as cartas do meu Amor E os beijos de minha Mãe. Fado da Récita «Esculápio em Cuecas» 1925/1926, versos de Alberto Costa e música de Álvaro Teixeira Lopes. José dos Santos Malaquias cantou este Fado no dia 25 de Maio de 1926. Fado da récita «Esculapio em Cuecas» - ÁlvaroTeixeira Lopes by adamoc Outros links com mais informação relacionada: Despedidas do ano de 1925-1926 Discografia de Paradela de Oliveira e respectivas letras Fonte: MAC, doação de Arlete Ladeira. ----- Balada de Despedida, versos de A

Passagem dos Romeiros

Passagem dos Romeiros música de autor desconhecido, letra de Octaviano de Sá e outros. Composição estreada em Coimbra no ano de 1905. Foi popularizada em partitura impressa. Print version: Canções de Coimbra. 1a. série. Lisboa : Of. Graficas H. Pereira, [19--] (OCoLC)71850724 Saudades / letra de Octaviano de Sá ; música de Francisco Menano -- Beijinhos d'amôr / letra de Mario Monteiro ; música de Lamartine Tito -- Fado -- Padeirinha -- Barquinho ligeiro -- Fado das lapas / letra de G.A. Bergstrom ; música de Francisco Menano -- Passagem dos romeiros / letra de Octaviano de Sá -- Como as pombas / letra de Miguel Costa ; música de Lamartine Tito -- Balada do Mondego / letra de Octaviano de Sá ; música de Adolfo Leitão -- Canção-marcha / letra de B. Soriergen ; música de A.J. Ribeiro Alves. Responsabilidade: colecção e arranjo de Costa Pinheiro. Fonte: https://www.worldcat.org/title/cancoes-de-coimbra-1a-serie-op-3/oclc/682058925 Passagem do

Sonhos dourados - José das Neves Elyseu

Sonhos dourados, música de José das Neves Elyseu com versos de Henrique Martins de Carvalho. Falta-me a voz já não canto Pois a cantar não me ajeito Cantigas retalhos de alma Que fazem sangrar o peito. Sonhos dourados - José das Neves Elyseu by adamoc Artur Paredes gravou arranjo instrumental de «Sonhos Dourados» com o nome «Balada do Mondego». (...) Flávio Rodrigues gravou esta melodia «Sonhos Dourados» (Falta-me a voz já não canto) num instrumental à guitarra portuguesa. Procurar «Canção do Poeta» em http://arquivosonoro.museudofado.pt (Editora Od.136.292 Referências OG570, N1, 136292). Outros links: Uma canção de José Elyseu partilhada por Flávio Rodrigues e Artur Paredes

Hymno do Centenário da Sebenta e Fado do Centenario da Sebenta (1899)

Hino do Centenário da Sebenta Música de Luiz Pinto d'Abuquerque Stockler , letra de Mário Esteves Nota: um ajuste no compasso 7 e a distribuição de uma "volta" de letra é da minha responsabilidade. A distribuição da letra, pela melodia, não se revela simples. Himno do Centenário da Sebenta 1899 - Luiz Luiz Pinto de Albuquerque Stocker by adamoc «O primeiro grupo coral popular, fundou-o Luís Pinto de Albuquerque no ano de 1895, na vila de Seia. Músico inspirado e poeta, o moço académico que em Coimbra havia dirigido o Orfeão da Sebenta, autor do seu hino cujo ‘refrain’ era o de uma canção popular da época que a plateia entoava , foi delirantemente aplaudido e, ao findar do espectáculo, o nosso conterrâneo, foi coberto de flôres. E quási sempre que na Academia havia récitas a música era de Luís de Albuquerque, como aconteceu em uma ‘Véspera de Feriado’.»  Fonte: Diário de Coimbra. Ano XIII, nº 4317, pp. 1 e 2, 26 de Março de 1940. António Dias «O Primeiro

A padeira de Aljubarrota - António Simões de Carvalho Barbas

A padeira de Aljubarrota - António Simões de Carvalho Barbas Música da récita de despedida dos quintanista de Direito da Universidade de Coimbra  levada à cena em Maio de 1890. Autor da música, António Simões de Carvalho Barbas. A peça de teatro foi escrita por Arthur Pinto da Rocha. Não há indicação da letra deste 2º coro de padeiras que fazia parte do 1.º  acto. A padeira de Aljubarrota - António Simões de Carvalho Barbas by adamoc Folha litografada, publicada em 1890 (fonte MAC).

A cuspidela do Zorro - Jorge Condorcet dos Reis Paes Mamede

A cuspidela do Zorro Jorge Condorcet dos Reis Paes Mamede                              

Triste Fado - Commemorativo do passamento de António Nobre

Triste Fado Commemorativo do passamento de  António Pereira Nobre (Santo Ildefonso, Porto, 7 de Agosto de 1867 - S. Miguel de Nevogilde, Porto, 18 de Março de 1900) Triste Fado (Fado Commemorativo o passatempo de António Nobre) by adamoc

Balada Académica - Raul Campos

Balada Académica - Raul Campos https://guitarradecoimbra4.blogspot.com/2020/01/tangencias-e-convergencias-de-um.html Balada Academica - Raul Campos by adamoc

Balada - Raposo Marques

Balada - Raposo Marques

Anto - Francisco Paulo Menano

Fado de Anto Versos de António Nobre e música de Francisco Paulo Menano. Fonte: Fotografia do exemplar do MAC (5 Agosto 2016). Anto by adamoc

Balada dos estudantes - Alberto d'Oliveira e João Antunes

Balada dos estudantes (1892), Balada de despedida do 5.º ano jurídico de 1891-92 da Universidade de Coimbra. Poesia de Alberto Pereira d'Oliveira e música de João Augusto Antunes. Balada dos Estudantes - João Antunes by adamoc Ouvir em http://arquivosonoro.museudofado.pt/# Avelino Baptista, Balada dos estudantes Editora Odeon 43055 43069, Referências: Disco Odeon, XO30, X, 43055 Balada dos estudantes Adeus Coimbra, terra de encantos, Flor do Mondego, lá diz a trova Flor tão bonita, que os próprios Santos, Por teu aroma, fogem da cova E vêm às noites, com alvos mantos, Comer com beijos a lua nova! São nossos prantos, são nossos cantos, Como perpêtuas sobre uma cova Adeus Coimbra terra de encantos, Flor do Mondego, lá diz a trova Adeus pequenas com quem dançámos, Pelas fogueiras de São João: Quem sabe até se lá não deixámos, Desfeito em cinzas, o coração? Com vossos olhos fazei os ramos Para cobrirdes o meu caixão Ai que olhos negros, juntos