Skip to main content

Posts

Showing posts from January, 2021

Fado Saudade - Adelino d'Almeida Couto

Fado Saudade Músida de Adelino d'Almeida Couto Letra de Henrique Miranda Martins de Carvalho Fado Saudade - Adelino d'Almeida Couto by adamoc Fado Saudade Letra: (Nas quadras do canto, os versos são repetidos dois a dois) 1º  Soa a hora da partida, Tricanas, p'ra que choraes?  Vae comnosco a saudade De vós todas que ficaes! 2º E embora longe, distantes De vós, hemos de lembrar Essas noites delirantes Que nos fizestes passar!... 3º Que valem pois vossos prantos, Se sabemos muito bem Que é assim a vossa divisa: Vae-se um amor... outro vem! CÔRO Comtudo fica comvosco, Neste adeus de despedida, Um pouco da nossa alma, Um pouco da nossa vida.

Fado do Algarve - Alberto de Vasconcelos Moraes

Fado do Algarve Música de Alberto de Vasconcelos Moraes Letra de Bernardo de Passos 5 Fados do Dr. Alberto de Vasconcellos Moraes  Editados, aproximadamente em 1902, pela Benjamin e Filgueiras, Editores de Música, 1-G, Rua do Príncipe, 1H, Lisboa.  1 – Fado do Algarve  2 – Fado das Furnas  3 – Fado de Monchique  4 – Fado de Linda-a-Velha  5 – Fado Garoto Dedicatória do autor: «Ao nunca bastante celebrado, Amigo, Professor destacado, Notável músico, compositor inspirado, Dr. Simões de Carvalho Barbas, insignificante lembrança de quem o não esquece, e a quem só poderá dar valor e abraço de sincera estima que acompanha o offerecimento. Off.ce o auctor A de Moraes», Faro – Outubro de 1902 Fado do Algarve - Alberto de Vasconcelos Moraes by adamoc Fado do Algarve Meu doce fado és tão triste Como à noite a voz do mar Tão triste que a quem te canta Dás vontade de chorar. Eu não sei quem fez o fado Mas tenho d'isto a certeza: Quem lhe deu esta tristeza Amou, e não foi amado. Se um

Fado das Furnas - Alberto de Moraes

Fado das Furnas Música de Alberto de Vasconcelos Moraes Letra de [] Cândido Guerreiro 5 Fados do Dr. Alberto de Vasconcellos Moraes Editados, aproximadamente em 1902, pela Benjamin e Filgueiras, Editores de Música, 1-G, Rua do Príncipe, 1H, Lisboa. 1 – Fado do Algarve 2 – Fado das Furnas 3 – Fado de Monchique 4 – Fado de Linda-a-Velha 5 – Fado Garoto Dedicatória:  «Ao bom amigo Professor inolvidavel Dr. Simões Barbas, do auctor Alberto de Moraes Faro Outubro de 1902» Fado das Furnas - Alberto de Vasconcelos Moraes by adamoc Fado das Furnas Uma promessa mais louca Fizeram os meus desejos Rezar um terço de beijos Na ermida da tua bocca. Por entre os astros dispersos Corre a espuma do luar Por entre os meus tristes versos Anda a tua Alma a cantar ... Ouvi dizer que a ventura Morava no paraíso Não sabia, oh, formusura que era céu o teu sorriso ... Cahiu por entre os abrolhos Um perfume de acucenas Cahiu a luz dos teus olhos Nos meus, flôr das morenas. Canta debaixo das ondas Epithala

Fado de Monchique - Alberto Moraes

Fado de Monchique Letra e Música de Alberto de Vasconcelos Moraes 5 Fados do Dr. Alberto de Vasconcellos Moraes  Editados, aproximadamente em 1902, pela Benjamin e Filgueiras, Editores de Música, 1-G, Rua do Príncipe, 1H, Lisboa.  1 – Fado do Algarve  2 – Fado das Furnas  3 – Fado de Monchique  4 – Fado de Linda-a-Velha  5 – Fado Garoto Dedicatória: «Ao Dr. Simões de Carvalho Barbas, inigualável amigo e inexcedível artista, Off.ce com um grande abraço o auctor da música e letra Alberto de Moraes, Faro Outubro de 1902» Fado de Monchique - Alberto Moraes by adamoc Fado de Monchique Os meus beijos peregrinos Que em constante romaria Vão rezar cheios de fé À tua bocca Maria A espuma branca que dorme Sobre o mar d'azul tão lindo, Parece um lenço enorme A enxugar pranto infinito... Eu não posso, embora queira Trocar contigo um olhar... Quando os teus olhos me fitam Teem os meus de se fechar... Ao ver-te branca, tão branca Mais branca do que a açucena A branca lua, coitada! Julgou-se

Valsa Serenata da récita de despedida de 1894 - António Vianna

Valsa Serenata - António Vianna Extraída da récita de despedida do 5. ano jurídico de 1893-1894 António Viana e Fructuoso da Silva escreveram a parte musical da récita « O Senhor Pelides em Coimbra » que foi orquestrada e regida pelo Dr. António Simões de Carvalho Barbas. A parte poética foi escrita por António Caldas e Manuel Quintela. António Rodrigues Viana (1868-1952) publicou esta valsa de despedida do seu curso harmonizada para piano (Real Lithographia Lusi'ana. Porto). Colecção e digitalização de João Baeta.   Serenata - Valsa - António Rodrigues Vianna by adamoc  

Ballada da Saudade - António Augusto Correia de Aguiar

Ballada da Saudade da récita do Curso do 5.º anno theologico-juridico 1900-1901 «Uma Universidade celeste» de Álvaro de Melo Música de António Augusto Correia de Aguiar Letra de António de S. Faria e Vasconcellos Balada da saudade - Antonio de Aguiar by adamoc

Ballada da récita de quintanistas de 1900 - Alfredo Keil

Ballada da récita  « O fim ... de século de um bacharel » Música de Alfredo Keil, Versos de Alberto Pinheiro, A partitura foi publicada como r ecordação da récita dos Quintanistas de Direito,  desempenhada em Coimbra, no dia 16 de Maio de 1900. Ballada da récita dos quintanista da UC de 1900 - Alfredo Keil by adamoc Colecção e digitalização de João Baeta, a quem agradecemos. Balada  Da montanha Oriental  perfumes de  pecegueiro vêm acalentar medrosos a ti, meu amôr primeiro; Doce briza do Levante acalenta a minha amante É feito de sol e rosas Senhora, meu santo amôr: mais gentil do que Pekim sob o olhar do Imperador Doce briza do Levante acalenta a minha amante versos de Alberto Pinheiro Alberto Pinheiro e António Carlos Borges escreveram a peça de teatro  «O fim… de século dum bacharel»  para a sua récita de despedida enquanto quintanistas de Direito da UC do ano lectivo de 1899-1900, e esta Balada foi composta por Alfredo Keil para a parte musical desta récita.  - o sistro (gl

Na fonte está Lianor - José Afonso

Na fonte está Lianor Música de José Afonso com acompanhamento à viola de Rui Pato. Álbum: Baladas e Canções (1964) «Na fonte está Lianor» é uma cantiga renascentista portuguesa que consta no Cancioneiro de Paris (séc. XVI). A partitura é uma aproximação ao tema gravado em 1964 por José Afonso com acompanhamento, à viola, de Rui Pato.   Na fonte está Lianor - José Afonso by adamoc Na fonte está Lianor 1.ª ---- Na fonte está Lianor Lavando a talha e chorando (3x) + (1x B1 ) Às amigas perguntando Vistes lá o meu amor (3x) + (2x B2 ) 2.ª ---- Nisto estava Lianor O seu desejo enganando (3x) + (1x B1) Às amigas perguntando Vistes lá o meu amor (3x) + (2x B2) 3.ª ---- O rosto sobre uma mão Os olhos no chão pregados (3x) + (1x B1) Que de chorar já cansados Algum descanso lhe dão (3x) + (2x B2) 4.ª ---- Na fonte está Lianor Lavando a talha e chorando (3x) + (1x B1) Às amigas perguntando Vistes lá o meu amor (3x) + (2x B2) Na fonte está Lianor in  Cantigas portuguesas do Cancioneiro de Par

Momento musical n.º 3 - Franz Schubert

Momento musical n.º 3 faz parte de uma colecção de 6 pequenas peças para piano a solo, compostas por Franz Schubert (1797 - 1828), intitulada « Six Moments Musicaux»  D. 780 (Op. 94). Em 1929, em Leiria, sob a batuta de D. José Pais de Almeida e Silva, a Tuna Académica da Universidade de Coimbra  estreou um arranjo do  Momento Musical n.º 3  de Schubert. Esta peça foi durante muitos anos o indicativo musical da TAUC. Estas partes cavas encontradas no Arquivo da TAUC, muito provavelmente, correspondem a esse  arranjo estreado em 1929 (transposição do original em fá menor para lá menor).   Ver no musescore online ou em alternativa ver no youtube: Momento Musical - Franz Schubert by adamoc   Original para piano: Moments Musicaux D. 780 No. 3 in F Minor by ClassicMan

Serenata Conimbricense - Victor Hussla

Serenata Conimbricense da suite portugueza para orchestra dedicada a S. M. A. Rainha D. Amelia por Victor Hussla, reducção para piano pelo auctor. Lisboa: Sassetti & C.ª, s/d. [1894]. «Victor Hussla nasceu em S. Petersburgo em 16.10.1857 e faleceu em Lisboa no dia 14.11.1899. Compositor, professor, violinista. Radicou-se profissionalmente em Lisboa no ano de 1887. Trabalhou na Real Academia de Amadores de Música e foi professor do Conservatório Nacional (1897-1899).» Coleção de José Anjos de Carvalho Serenata Conimbricense - Victor Hussla by adamoc

Canção do estudo - António Pinto de Albuquerque (1897)

Canção do estudo «Canção do estudo», serenata extraída do 1.º acto  da récita «Ipsis verbis» 1896-1897. Letra e música do quintanista António Pinto de Albuquerque. «Ao Amandio Baptista de Sousa meu caro condiscípulo e o brilhante interprete da minha Serenata A toda a brilhante pleiade dos meus companheiros, quintanistas de Theologia e de Direito,  muito affectuosamente dedico esta canção. Coimbra, 31 de Março de 1897, António Pinto de Albuquerque » Canção do estudo - Antonio Pinto de Albuquerque by adamoc Canção do estudo Serenata extraída do 1.º acto  da récita «Ipsis verbis»  Letra e música do quintanista António Pinto de Albuquerque.  Voz Tenho um livro d'orações P'ra o dia do teu noivado: As lettras são illusões O texto, um sonho doirado. Côro Morre o folguedo O dia morre; O bronze tange Na velha torre. Voz Eu quando de ti me ausento, Fico triste e todo tremo; Na barca do desalento Vão as saudades ao remo. Nesses teus lábios, morena, Soberbos rubins d'Ophir Quero alim

Ballada de Despedida de 1899-1900 - Macario Ferreira

Ballada de Despedida de 1899-1900 da Récita de Quintanistas de Theologia e Direito de 1899-1900  Música de Macario Ferreira Letra de Humberto Bethencourt e Pereira Ribeiro Fonte: BGUC (cópia arquivo da TAUC). Ballada de Despedida da Recita de Quintanistas de Theologia e Direito de 1899 1900 by adamoc Os olhos choram na despedida, Coimbra linda vamos deixar-te Não só de rosas se tece a vida Também d'espinhosa na maior parte. Assim partimos na vaga esp'rança Que do futuro nos mostra a aurora: Nessa viagem que a todos cança Sempre o passado por bem se chora. Em revoada, bando risonho, Por cá passámos foi um momento; O nosso tempo fugiu n'um sonho, Canção perdida desfeita ao vento. Morta a alegria vem a saudade Quando accordamos na vida ingrata Perfume santo da mocidade Que a sorte agora nos arrebata! Côro A vez nos cabe:s soltas as velas, Vamos em busca de novos céus Lembrae-nos sempre, tricanas bellas Adeus amores! Coimbra, adeus!

Fado - Isidro Aranha - São João, Coimbra, 1909

Fado - Isidro Aranha São João, Coimbra, 1909 Rancho Esperança - Pavilhão do Largo de S. João de Almedina Música de Isidro Aranha Letra de João de Deus Ramos Lith e Typ. Corrêa Cardoso, Coimbra - 1909 Fado - Isidro Aranha by adamoc Coimbra Colloquei sobre o meu peito O ramo que tu me déste... Criou raizes no peito: Tu nunca mais me esqueceste! Diga embora muita gente Que amar me torna infeliz Quem ama faz o que sente E despreza o que se diz! Outro amor, nunca hei-de ter Alem do teu, mais nenhum... Nem isso podia ser O coração é só um! Mil amôres, mil abraços. Oh meu amor verdadeiro! E o coração aos pedaços E o meu conserva se inteiro. Puz a mão sobre o teu peito Para vêr se o coração Te batia contrafeito Quando dizias que não. Batia-te o coração... Batia para castigo, Por me dizeres que não A mim, que sou teu amigo. Fonte: Museu João de Deus Agradecimento: Casa Museu João de Deus / Dra. Elsa Rodrigues. Mais informação no blog Guitarra de Coimbra .

Fado Robles de Coimbra para piano - João Ribeiro Robles

Fado Robles Fado Robles de Coimbra para piano - João Ribeiro Robles (1851 - 1917)  Edição Costa Mesquita (N.º 404) R.s200 (preço) 194 Rua Sá da Bandeira, 1906, Porto Fado Robles (de Coimbra) para Piano by adamoc Enviado por António Manuel Nunes com a seguinte nota: O Fado Robles, de JRR, foi composto em Évora quando o autor prestava serviço militar, em 1879-1880. Posteriormente o autor, fadista e guitarrista, foi militar aquartelado no Porto, cidade onde participou no 31 de Janeiro. No Porto, este fado era conhecido por Fado Artilheiro. Foi recolhida uma versão com letra no Cesar das Neves. A presente versão é instrumental, harmonizada para piano, sem data. É muito estranho que refira “de Coimbra”. Será certamente uma versão instrumental que se tocava em Coimbra. No fundo, acabou por vir a ser de Coimbra com o Ângelo de Araújo. AMN A introdução tem frase parecida com a introdução feita à guitarra por Reynaldo Varella. Na escrita, condensada, a parte A seria para tocar à 1.ª e 3.ª