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Showing posts from August, 2021

Fado de José Saavedra

Fado com música de José Saavedra e versos de Ibérico Nogueira Nota: Luís Ibérico Nogueira foi tauquiano em 1914/1915. Fado – José Saavedra by adamoc FADO Quem no peito sentir, Viva, agitar-se uma chama, Não a procure extinguir Pois é signal de que ama! Côro: Nunca te deixes querida Das penas do nosso amor... - Quem nunca amou n'esta vida É que soube o que era a dôr! Feliz d'aquelle que guardou Na sua alma a iluzão; Mas mais feliz quem amou, E sente e tem coração. O que no mundo buscava Só tu me deste, querida: - Um grande amor procurava Para luz da minha vida. Disseram que em vastidão Não ha maior que o Oceano. Engano! A immensidão, Existe no amor humano! Ando a sonhar em amores Talvez num sonho acabe; A sina dos sonhadores No mundo ninguém a sabe! Iberico Nogueira

Damas de Vizeu (Gentis damas de Vizeu)

 Damas de Vizeu (Gentis damas de Vizeu) circa 1906 Parece ser uma famosa moda valseada que a TAUC cantava nas terras onde fazia cortejos de entrada, mudando a letra conforme a localidade visitada. Fonte,: A.M.Nunes http://guitarradecoimbra4.blogspot.com/2021/06/cancoes-ca-1906.html Damas de Vizeu – desconhecido by adamoc Damas de Vizeu (Gentis damas de Vizeu) Gentis damas de Vizeu Ramitos de violetas Abrigae vos friorentas Sob as nossas capas pretas. Morre o folguedo A vida corre O bronze tange Na velha torre.

Balada do V Ano Médico da UC de 1937

Balada de despedida do V Ano Medico de 1937  da Récita de Despedida « Gota a gota ... rectal » Foi esta peça representada no Teatro Avenida, pela primeira vez, em Sarau de Gala Despedida do Curso do V Ano de Medicina da Universidade de Coimbra de 1936-1937, noite de 6 de maio de 1937. Música de Jorge Donato e Letra de M. Santos Duarte. Adaptação musical dos autores com dois números originais. Partitura do maestro Cesar Magliano.  Realização do distinto ensaiador dramático José Ribeiro , com a colaboração artística dos Doutores Octaviano de Sá  e Celestino Maia . Digitalização enviada pelo Dr. João Baeta. Balada do V Ano Medico de 1937 – Jorge Donato by adamoc Balada Voz Fitas largas, amarelas, As mais belas, côr do oiro, Brilham mais que as estrêlas, Queremos-lhes tanto que elas  São para nós um tesoiro... Ir deixá-las, que tortura! Que amargura e que tormento! Deixá-las? Sim, com ternura, E em nossas almas perdura Um eterno sofrimento. Côro As nossas fitas Quando agitadas, Sã

Na Cidade do Encantamento, Elias de Aguiar

Na Cidade do Encantamento, Balada de Despedida do Curso do 5º anno juridico de 1916-1917 musica de Elias Aguiar letra de António Alves Martins Na Cidade do Encantamento, Balada de Despedida by adamoc Na Cidade do Encantamento Ha cinco annos, rapido cortêjo, - Que o tempo existe para nós tambem - Aos nossos olhos, para nosso bem, Surgiu, cantando, a fada do Desejo! Cabello fulvo, doirado, Nos olhos, um Ceu azul, Seus lábios tinham tocado A taça do rei de Thule! O que cantava ella, o que cantava, Que inda o seu canto, em nossas almas, timbra? Nós apenas sabemos que exaltava Os scenarios lendarios de Coimbra! Sua varinha, uma palma A ligal-a com os Ceus: Ser fada é trazer na alma Um pouco d'Alma de Deus! E logo, para nós, amanheceu A azulada ambição de irmos com ella, Dispostos a ganhar alguma estrella, Ou a perder, eternamente, o Ceu! Cabello fulvo, doirado, Nos olhos, um Ceu azul, Seus labios tinham tocado A taça do rei de Thule! Com suas asas, a cortar o vento, Arrastou-nos a