Zara (Epitaphio para uma creança)
Poema de Anthero de Quental
Ilustração musical de Francisco de Lacerda
Publicado em Comtemporanea, Vol. 2, n.º 6 Dezembro de 1922
Feliz de quem passou, por entre a magoa
E as paixões da existencia tumultuosa,
Inconsciente como passa a rosa,
E leve como a sombra sobre a àgua.
Era-te a vida um sonho: indefinido
E ténue, mas suave e transparente,
Acordaste... sorriste ... e vagamente
Continuaste o sonho interrompido.
Zara - Francisco De Lacerda by adamoc
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