Skip to main content

Canção do cigano - popular interp. António Menano

Canção do Cigano, autoria desconhecida. 

Segundo António Manuel Nunes, este registo foi gravado em Berlim, em 1928, António Menano na voz com acompanhamento, ao piano, de Afonso Correia Leite. Na gravação está indicado como "popular".

Esta canção foi repetidas vezes cantada a capella pelo tauquiano Rui Ferreira - cantor do grupo de fados da TAUC aproximadamente entre 1990 e 1996 - sempre em ambiente informal durante os convívios da TAUC, regra geral, após espectáculos. Ao longo destas 3 décadas (90 a 2020) repetidas levas de tauquianos têm aprendido a a canção que se tornou numa espécie de hino interno em momentos de recreio. Margarida Corte-Real, actual pianista da TAUC, fez esta transcrição.


Transcrição feita por Margarida


CANÇÃO DO CIGANO (Eu dou-vos o meu cavalo), música popular.

Eu dou-vos o meu cavalo
E o dinheiro que trazia
Deixai-me ir a minha casa
Despedir da minha tia.

Não q(ue)remos o teu cavalo
Nem nada da tua mão
Nós que q(ue)remos é matar-ti
Arrancar-te o coração.

Três dias lá esteve morto
Sem ninguém de tal saber
Só o sabiam (n)as ave(n)s
Que o iam lá comer.

Post inicial no tauc.net: Eu dou-vos o meu cavalo


Comments

Popular posts from this blog

«Fado serenata» do Hylario e «O sancristán de Coimbra»

Estudo comparativo das melodias A melodia da canção ( fado ) conhecida na Galiza como « O sancristán de Coimbra » é a melodia do « Fado serenata » de Augusto Hylario, que foi publicado em partitura pela Casa Neuparth & C.ª (Rua Nova do Almada, Lisboa) em 1894.  Esta afirmação, não sendo inteiramente novidade (pelo menos António Manuel Nunes já o referiu), merece fundamentação, recorrendo, primeiro, à análise objectiva dos intervalos musicais (como se de um algoritmo de detecção de plágio se tratasse) e à análise da estrutura musical (ritmo e harmonia) e, segundo, à análise de outros aspectos como a letra, a adição de refrão, o contexto histórico e outros. Independentemente das alterações rítmicas e melódicas que sofreu (que, aliás, as singelas composições, conhecidas formalmente como «fados», admitem e promovem) e da harmonização em tom menor (com passagem ao tom maior no refrão ou estribilho), a assinatura melódica é na, minha análise, a mesma. Em Portugal, aproximadamente ...

Balada da Despedida do 5º ano Theologico Juridico 1902-1903, Cândido de Viterbo

Balada da Despedida do 5º ano Theologico Juridico 1902-1903 Música de Cândido de Viterbo Letra de Viriato d'Almeida Lima Balada da Despedida do 5.º ano theologico-juridico 1902 1903, Candido de Viterbo by adamoc  

O último fado - Augusto Hylario

O último fado  de Augusto Hylario Fonte: Cancioneiro de Músicas Populares, César das Neves Vol. II, 1895, pag 102 e 103, N.º 115 O ultimo fado by adamoc O Fado Hilário moderno resulta da junção do « Fado serenata do Hylario » («Foge lua envergonhada» passa a «A minha capa velhinha») e de «O ultimo fado» . Considerando que, este último, tem duas partes (uma maior e outra menor) o resultante tem 3 partes. A melodia dos dois primeiros versos da primeira parte de «O último fado» foi alterada/ajustada e existem alterações várias em intervalos na melodia mas, grosso modo, a assinatura melódica permite-nos sem esforço apontar a origem. Poderá ser feita uma análise mais minuciosa. A. Caetano, Coimbra, 7 de Fevereiro de 2020 Fado Hilário moderno A minha capa velhinha    <<< melodia do  « Fado serenata do Hylario » É da cor da noite escura, Nela quero amortalhar-me, Quando for p'ra sepultura. A minha capa ondulante <<< m...