Fado Dias de Souza

Fado Dias de Souza

Música de Dias de Souza

Partitura original passada com pequenas alterações. Por exemplo, optei por alterar a armação de clave na modulação, ao compasso 22 (que corresponde à segunda parte, em tom de fá maior) e retorna à tonalidade inicial de lá maior (no compasso 30).

Fado Dias de Souza (partitura fonte) by adamoc

Partitura alterada "matematicamente": passada de binário para quaternário e com duplicação do valor das notas (o valor relativo mantém-se, claro!). Mantém-se o arranjo para piano e fiz uma adaptação para viola, seguindo o registo de Manuel Homem Christo (em nenhum dos casos a escrita da fonte apresentada é notação exacta das melodias e ritmos, dos dois registos no arquivo sonoro do fado abaixo referidos, mas segue muito próxima).

Fado Dias de Souza (piano) by adamoc

Fado Dias de Souza (viola) by adamoc

Fado Dias de Souza (gravado por [Fernando] Manuel Homem Christo)
Lá maior (1/2 tom abaixo), viola e guitarra, mais lento, 16 versos

Porque andas de mal comigo,

Oh minha doce trigueira? (bis)

Quem me dera ser o trigo

(Ai) Que pisando andas na eira. (bis)

Ceifeira que andas à calma

Alegre, ceifando o trigo; (bis)

Ceifa as penas de minh’alma

E leva-as também contigo. (bis)

(Ai) Ceifeira que andas à calma

Alegre, ceifando o trigo.

Fado Dias de Souza (gravado por Eduardo Souza)

Do#/ ou ré maior, piano, mais rápido, 16 versos rimas alternadas

Nada é mais certo que a morte

Nada é mais grande que Deus

Nada é mais certo que a morte

Nada é mais grande que Deus

Nada é mais triste que a ausência

Desses lindos olhos teus

Nada é mais triste que a ausência

Desses lindos olhos teus.

Vou partir, adeus querida

Meu pranto fica contigo

Vou partir, adeus querida

Meu pranto fica contigo

Jamais fiel e amigo

Tu encontrarás na vida

Vou partir, adeus querida

Meu pranto fica contigo

(Ah) Jamais fiel e amigo

Tu encontrarás na vida.

----

O adeus da despedida

Fique aqui, não siga o norte

O adeus da despedida

Fique aqui, não siga o norte

Já que é ingrata a sorte

Já que o fado nos condena

Se eu morrer, não tenhas pena

Nada é mais certo que morte.

Quando o diabo cantou

À porta de Margarida

Quando o diabo cantou

À porta de Margarida

Levava a cabeça erguida

E a lua ouviu e chorou

Quando o diabo cantou

À porta de Margarida

(Ah) Levava a cabeça erguida

E a lua ouviu e chorou.

Registos no Arquivo Sonoro do Fado:

Fado Dias de Sousa por Manuel Homem Cristo ( Editora Pol. 42145 Referências 1477BF, P 42146 P 42145 )

Fado Dias de Sousa por Eduardo Sousa (Disco “Beka” Grande, 7435, ∆4, 468 7435)

Fonte: 12 Cantos Populares 12 fados para piano (2.ª séria) 3.ªa edição n.88 Propriedade Registada, Eduardo da Fonseca, 8, Praça Carlos Alberto, 8. Porto. (vendido por 500 Reis / 7,50 Frs) [Arquivo da TAUC].