A brisa
A brisa dizia à rosa:
«Dá, formosa,
Dá-me, linda, o teu amor;
Deixa eu dormir no teu seio
Sem receio,
Sem receio minha flor!
De tarde virei da selva
Sobre a relva
Os meus suspiros te dar;
E de noite na corrente
Mansamente,
Mansamente te embalar!»
Casimiro d'Abreu
O poema musicado foi publicado com diferentes melodias.
De acordo com Alberto Pimentel in A triste canção do sul: subsídios para a historia do fado (1904), o autor da música de um "Fado A Brisa", terá sido «Francisco Jorge de Sousa Bahia, professor de música em Lisboa» (https://archive.org/details/atristecanodosu00pimegoog/page/n250/mode/2up).
Fonte: Colecções de cantos populares da Casa Eduardo da Fonseca (Porto)
Fonte: João do Rio
E ainda «A briza», fado para piano de F. Bahia dedicado a Rey Colaço ...
A brisa dizia à rosa:
«Dá, formosa,
Dá-me, linda, o teu amor;
Deixa eu dormir no teu seio
Sem receio,
Sem receio minha flor!
De tarde virei da selva
Sobre a relva
Os meus suspiros te dar;
E de noite na corrente
Mansamente,
Mansamente te embalar!»
Casimiro d'Abreu
O poema musicado foi publicado com diferentes melodias.
De acordo com Alberto Pimentel in A triste canção do sul: subsídios para a historia do fado (1904), o autor da música de um "Fado A Brisa", terá sido «Francisco Jorge de Sousa Bahia, professor de música em Lisboa» (https://archive.org/details/atristecanodosu00pimegoog/page/n250/mode/2up).
As partituras são iguais (a primeira foi publicada na colecção de «Fados e canções portuguesas cantados por Manassés de Lacerda 1ª serie»; a outra desconheço).
Fiz a transposição para ré maior (duplicando o valor das notas e passando o compasso a quaternário) para tornar mais evidente que, apesar das diferenças na melodia, existe um decalque rítmico / distribuição da letra.
Fonte: Colecções de cantos populares da Casa Eduardo da Fonseca (Porto)
Fonte: João do Rio
E ainda «A briza», fado para piano de F. Bahia dedicado a Rey Colaço ...
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