Fonte: Neves, César das e Pais, Gualdim, Cancioneiro de Músicas Populares, vol. III, Empresa Editora, Porto, 1898, pág. 26, n.º 356. «Esta música que recolhemos na Praia da Granja em 1875, quando era simplesmente executada em guitarra (instrumento predominante naquela epocha) por um grupo de académicos, acaba de reapparecer mas agora cantada com a belíssima poesia do Ex.mo Sr. Conde de Monsaraz.» Serenata à morena by adamoc Serenata à morena Quero o teu halito ardente Aspirar a longos tragos; Quero sentir os affagos Da tua falla tremente. Depois verás como eu canto Na minha lyra de poeta, Este amor que eu amo tanto, Oh minha casta violeta... Como eu te quero! No mundo, Só eu sei e mais ninguem O affecto immenso, profundo, Que o meu coração contém. A noite quando me deito, Vejo o teu rosto, morena; E, oh pomba casta e serena, Tu poisas sobre o meu leito. E na febre em que me abrazas, Meu doce amor, até creio Que roçam pelo meu seio As pennas ...
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